Jade POV
No carro, Neymar tentava puxar assunto comigo, mas eu simplesmente o ignorava. Estava irritada demais com ele para responder, e a cena dele beijando a vadia martelava na minha cabeça.
- Pra onde você pensa que vai? -me pronunciei, percebendo que ele estava indo para o apartamento dele.
- Ah, então agora você decidiu falar comigo? -ele riu.
- Responde a minha pergunta! -exigi.
- Vou pra minha casa, preciso de um banho. Ou você esqueceu que jogou vodka em mim? -ele dizia como se achasse toda situação engraçada.
- Então para o carro, preciso descer.
- Jade, por favor né. Só vou tomar um banho, e deixo você em casa. -bufei, me ajeitando no banco. Eu não estava com muita disposição para discutir mais.
[...]
- Eu vou de escada! -disse quando ele chamou o elevador.
- Qual o seu problema com os elevadores? Aquela noite você estava abalada, então nem questionei, mas e hoje?
- Não gosto de elevadores. -respondi simplesmente.
- Jade Mitchel, a ladra de cargas, tem medo de elevador? -ele riu.
- Que ótimo que achou engraçado, parabéns! -ironizei, indo até as escadas. Ele me seguiu- O que está fazendo aqui? Vai lá no precioso elevador, escada é coisa de gente medrosa, igual a mim!
- Você quer brigar comigo até por causa disso, cara? -ele riu, passando seu braço por cima dos meus ombros, mas eu logo o empurrei- Você é um amor mesmo, Jade! -ironizou, sorri amarelo. Subi as escadas em silêncio até seu apartamento.
- Neymar? -suspirei e ele me olhou- pode por favor não demorar nessa droga de banho?
- Tudo bem, mas se você ir lá me ajudar vai ser mais rápido. -sorriu de forma maliciosa.
- Vai se foder! -ele gargalhou e subiu as escadas rumo ao quarto, me sentei no seu sofá e fiquei encarando o chão, refletindo sobre porque eu estava ali, afinal eu poderia muito bem pegar um táxi e ir embora, mas talvez fosse bom estar ali, ou sei lá, tanto faz.
[...]
Ele demorou uma eternidade para voltar até a sala, e eu podia jurar que era proposital.
- Pode me levar agora? -perguntei assim que o vi descendo.
- Tenho que te falar sobre o plano.
- No caminho você fala.
- Poxa, espera mais um pouco. Tenho uma coisa aqui que você vai gostar. -fez um sinal com a mão me chamando até a cozinha, o segui e me sentei na bancada enquanto ele mexia em uma espécia de adega que havia no cômodo- Achei! -disse com uma garrafa de vinho e duas taças nas mãos.
- Eu não quero beber! -avisei enquanto ele servia a taça que seria para mim, ele ignorou, tomando o líquido de sua taça em seguida. Ele levou o copo até a boca sem pressa, encostou da mesma maneira nos lindos lábios, enquanto sua garganta se movimentava ao passo que ele bebia o vinho. Por que diabos eu estava o observando tanto e que calor era esse que ele causava no meu corpo? Senti necessidade de beber também, então o fiz, e era bom, muito bom.
Neymar POV
- O seu plano é me embebedar e me seduzir? -Jade perguntou, bebericando seu vinho.
- Por que, você é seduzivel? -arqueei uma sobrancelha sorrindo e ela gargalhou, sua risada era contagiante.
- Você é o pior, sabia? -comentou ainda rindo.
- Fazer o que, não é? -ri.
- Por que você veio pra cá, quer dizer, pra Inglaterra? -ela indagou de repente.
- Coisa dos meus pais, na verdade, eles decidiram vir quando eu era bebê, cresci aqui. Você nasceu em Londres mesmo?
- Sim, também passei a vida toda aqui, morei por um tempo em Oxford, mas você sabe, é logo ali.
- Você estudou em Oxford? -eu já sabia, graças a equipe de inteligência do escritório, mas me fiz de surpreso.
- Se você acha que meu pai aceitava que eu levasse a mesma vida que ele, você está enganado! Cursei economia.
- Por isso é boa com números. -comentei e ela deu de ombros- Mas como era? A vida de universitária é tão diferente dessa, como não te influenciou?
- Não sou influenciável! -ela riu, colocando mais vinho na taça.
- Oh, verdade. Esqueci que você é teimosa e cabeça dura. -brinquei.
- Ei! -ela protestou e riu, mas sua risada se estendeu a uma gargalhada demorada, não entendi muito bem.
- O que foi?
- Eu...ah, tô lembrando. -controlou o riso- Aquela vadia que você beijou na festa.
- Agora isso é engraçado? Na hora você não achou graça.
- O engraçado é que, com certeza, ela havia chupado a festa toda. E você a beijou, da pra acreditar? -gargalhou.
- Sei que isso é só ciúmes! -ri-
- Nunca! -Jade rebateu.
- Mas até parece que aquele boneco de whey que você beijou também não tinha feito isso.
- Steve era um gato! -ela protestou.
- Ele tinha cara de quem pede permissão à mãe pra fazer as coisas. E não era tudo isso aí não!
- Droga! -ela riu fraco- Você tem razão, sabia? Ele beijava mal! -rimos juntos.
- Depois de provar o meu beijo todos ficam ruins. -pisquei.
- Você também não é tudo isso! -ela desdenhou, e antes mesmo de responder eu a surpreendi com um beijo, o qual ela não resistiu nem um pouco.
Jade POV
Não tive forças para resistir àqueles lábios nos meus, seu beijo era naturalmente bom, e o gosto doce de vinho só ajudava. Sua mão subiu da minha nuca até meus cabelos puxando-os não tão forte e eu gemi entre o beijo. Deixei sua boca, e comecei a subir sua camisa enquanto beijava e mordia seu pescoço.
- Você não tinha plano nenhum pra me mostrar, não é? -perguntei ofegante, enquanto ele me ajudava a tirar a camisa de seu corpo.
- Claro que não! -riu.
- Cretino! -Ele me beijou outra vez, apertando minha bunda e dando impulso para que eu subisse em seu colo. Senti o mármore gelado bater em minha bunda quando ele me pôs sentada no balcão. Suas mãos apertaram minha cintura me fazendo gemer em seus lábios. Assim que ele se pôs entre minhas pernas apertei-as em sua cintura. Senti suas mãos lutarem com os botões do meu short.
- Idiota – empurrei suas
mãos e em segundos consegui desabotoar o maldito short.
- Bruta – ele riu
voltando a me beijar com a mesma intensidade. Neymar desceu meu short arrastando
minha calcinha junto. Sua mão percorreu por minha pele nua até chegar em um
ponto sensível me fazendo arquear contra sua mão. Seu grunhido soou entre o
beijo.
- Hmm! -seus lábios desceram por meu pescoço chupando
minha pele. Sua língua percorreu por meus seios ainda guardados.
Minha boca ficou seca quando senti sua língua trilhar por minha pele depilada e
latejante. Meu sexo implorava por atenção. Quando sua língua molhada lambeu o
ponto mais sensível do meu corpo, gemi jogando a cabeça para trás. Seus lábios chuparam
meu clitóris com urgência. Agarrei seus cabelos os puxando. Eu queria mais!
Usando apenas os pés tirei meus tênis e meias,
apoiando uma de minhas pernas no ombro dele, ficando ainda mais aberta,
deixando-o com mais espaço para continuar com aquilo. Aproveitei e
tirei o resto de roupa que eu ainda usava. Comecei a estimular meu seio com uma
mão enquanto a outra ainda estava puxando o cabelo dele. Neymar e sua língua faziam
um maravilhoso trabalho.
Uma corrente elétrica começou a percorrer por
meu corpo me causando uma dormência gostosa. Eu conhecia aquilo muito bem. Para
melhorar, Neymar diminui os movimentos de sua língua me fazendo apreciar lentamente
aquele momento. Meus lábios deveriam já estar inchados de tanto que eu os
mordia para conter os gritos que minha garganta insistia em soltar. Bastou
apenas mais uma chupada em meu clitóris para eu explodir em um gemido. Os pelos
do meu corpo se arrepiaram e a dormência gostosa tomou conta de todo meu corpo.
Deixei minhas costas se apoiarem no balcão. Meu peito subia e descia em um ritmo
frenético. Estava saciada e cansada. Fechei meus olhos tentando conter minha
respiração. Lábios úmidos e quentes subiam por meu corpo, beijando cada centímetro
suado da minha pele nua. Meus mamilos se arrepiaram quando senti sua língua chupa-los.
- Você é muito gostosa –seu
hálito quente bateu em minha pele me fazendo gemer.
- Cala a boca e continua
a fazer a única coisa que você faz de melhor – ele riu. Abri os
olhos e dei de cara com ele me olhando- Acabou? – arqueei a sobrancelha.
- Só tá começando –
gritei de surpresa quando ele me jogou em seu ombro e deu um tapa ardente em
minha bunda. Aquilo iria ficar vermelho, tenho certeza. Revidei e bati na sua
também, arrancando uma risada dele.
Neymar entrou em um quarto, que logo reconheci,
era o mesmo que eu tinha dormido na ultima vez que estive aqui. Me deitei na
cama macia o vendo tirar sua roupa. Seu membro estava tão duro que chegava a
apontar pra mim. Não demorou pra ele colocar o preservativo e subir na cama.
Subir em cima de mim. Nossos lábios se encontraram e nossas línguas se
entrelaçaram em um beijo mais lento. Senti cada movimento delicado me fazendo
deseja-lo ainda mais. Empurrei meu quadril em sua direção fazendo meu sexo se
chocar com o dele, gemi. Abri minhas pernas e Neymar se ajeitou entre elas
colocando seu membro em minha entrada. Eu esperava por algo selvagem, uma
estocada forte, mas isso não veio. Seu movimento foi devagar, me invadindo com
cuidado. Aquilo só me deixava mais louca. Cada estocada lenta parecia tocar em
um ponto específico que aumentava automaticamente meu tesão, se é que isso era possível.
Minha vontade era de tomar controle da situação e aumentar o ritimo até
esgota-lo. Mas aquilo tava incrível... diferente... algo novo.
Nossos lábios só separavam quando um de nos
soltava um gemido ou palavrão. Minhas mãos corriam suas costas, subindo na nuca
e puxando seus cabelos, nada selvagem. Movimentos lentos, assim como suas mãos
percorrendo a lateral do meu corpo e acariciando meus seios. Meu corpo já dava
sinal de que algo estava vindo e que em segundos eu iria gozar violentamente
outra vez. Neymar também estava perto, eu conseguia sentir. Ele abandou meus lábios,
me fazendo abrir os olhos e encarar aquele verde intenso. Sua boca entre aberta
e os lábios avermelhados de inchados me fizeram sorrir, ganhei o seu sorriso de volta. Por
uns segundos ouvi as batidas do meu coração em um ritmo devagar, parecia que ia
parar. Aquilo não era normal, e também não foi porque nós dois gozamos ao
mesmo tempo. Era diferente, era como se eu... Aquilo era estranho. Era algo
novo. Novo até demais. Nossos olhos ainda estavam fixos um no outro. Seu rosto
estava diferente. Com uma expressão indecifrável, parecia que ele havia sentido
o mesmo. Longos minutos em silêncios apenas nos olhando, Neymar aproximou seu
rosto do meu e beijou meus lábios. Meu coração pareceu se encolher. Acariciei
sua nuca, entrelaçando meus dedos em seu cabelo.
- Diz pra mim que sentiu
isso... –sussurrou entre meus lábios. Fiquei em silêncio.- Fala, Jade... eu sei
que você... – interrompi sua frase o afastando com cuidado.
- Eu não senti nada! -respondi enquanto sentia ele sair de dentro de mim, e prontamente senti sua falta. Mas me levantei rapidamente e fui saindo dali.
- Jade, o que foi? Onde é que você vai? -o ignorei e deixei o cômodo, indo até a cozinha a procura das minhas peças de roupa e as vestindo rapidamente, enquanto Neymar já aparecia ali atrás de mim, ainda nu- Por favor, espera, o que é que você está fazendo? -segurou meu braço, mas eu me desvencilhei de seu toque ao pegar meus tênis pelo chão e sair do apartamento ainda descalça.
Eu praticamente corri ao descer os lances de escada que me levaram até o térreo, eu deveria estar realmente horrível, o porteiro até me olhou estranhamente. Cabelos bagunçados, suada, roupas amassadas e um par de tênis nas mãos.
Caminhei até um ponto de táxi, e sem demora já estava a caminho da minha casa. O que eu mais precisava era da minha cama quente e esquecer as besteiras nas quais eu me meto, literalmente.
[...]
Minha casa estava vazia e silenciosa, tudo que eu poderia querer no momento. Matthew provavelmente emendou a festa com um motel ou a casa de alguma garota. Já se passavam das seis da tarde quando saí do banho. No meu celular haviam mensagens e ligações perdidas do Neymar, mas eu não as retornaria.
Cai sobre meu colchão macio e lá fiquei encarando o teto. As cenas da nossa transa não escapavam dos meus pensamentos, mas esse não era o problema real, afinal quando é bom é natural lembrar. O que me deixava sem chão era aquilo...aquela coisa que ele me causou. Não era só desejo ou tesão, não, não era, outros já fizeram isso. Com Neymar foi diferente. Era como se nada mais fizesse sentido se eu não o tivesse ali comigo, era algo muito além de prazer ou contato físico. Eu precisava dele ao meu lado, e precisava muito. Sentir o seu cheiro, seu toque, ouvir sua voz, as batidas do seu coração.
Neymar POV
Assim que vi a Jade partir daquele jeito, eu tive certeza de que ela sentiu o mesmo que eu. E não estou falando de prazer, ou algo assim, era mais que isso. Era como se, ali com ela, eu me sentisse verdadeiramente completo. Mas, por Deus, o que é que eu estou fazendo com a minha própria vida?
Já foi um erro enorme ter transado com ela, afinal eu deveria prendê-la! Mas o pior foi sentir isso, eu não deveria, não poderia. Se a tal sensação tivesse sido só com ela, tudo bem, depois da missão eu nunca mais precisaria vê-la mesmo. Mas só de pensar nessa possibilidade eu me sinto dividido, eu não posso nutrir sentimentos pela Jade, mas estou fazendo isso, e sei que ela também está!
Oeee, tudo bem? Esperamos que gostem desse capítulo assim como nós gostamos, é o meu (Sabrina) preferido até agora!
Oeee, tudo bem? Esperamos que gostem desse capítulo assim como nós gostamos, é o meu (Sabrina) preferido até agora!
Eeei, cookies, que saudade de falar com vocês! Eu (Bia) ainda estou sem computador, para doações, favor ligar 013...mentira.
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