Jade POV
Depois de ouvir todas aquelas coisas daquela mulher interesseira, e despejar sobre ela todas as verdades que estavam presas na minha garganta, eu saí dali em passos firmes, sem olhar para trás, deixando-a.
Rever a pessoa que me gerou e teve a coragem de me abandonar, de me trocar por uma vida ao lado de um homem qualquer, era doloroso; mas era pior ainda saber que ela não havia se arrependido, ela não havia voltado por minha causa, era só por dinheiro, sempre foi.
Eu estava com raiva, e até sentia pena por Katherine ser uma pessoa tão desprezível!
Eu estava com raiva, e até sentia pena por Katherine ser uma pessoa tão desprezível!
Dirigi submersa em meus pensamentos, angustiada com eles, e quando me dei conta estava estacionando bem em frente ao prédio do Neymar. Fiz o percurso tão distraída que nem percebi, mas era dele que eu estava mais precisando naquele momento. Por mais difícil que fosse para mim demonstrar fraquezas, eu estava frágil e isso tudo era doloroso, mesmo que eu não quisesse transparecer, essa era a verdade.
Neymar POV
O som da campainha soou pelo meu apartamento, e mentalmente xinguei Gregory, o porteiro preguiçoso, que na maioria das vezes nem se da ao trabalho de interfonar. Deixei o conforto do meu quarto, e o programa esportivo que eu assistia, e caminhei com preguiça até o andar inferior, ao abrir a porta foi que eu me surpreendi. Era Jade quem estava ali, e não era só isso, ela estava chorando. Assim que não havia mais nada entre nós, ela se jogou em meus braços, e eu a recebi em um abraço apertado, tentando atenuar seja lá o que ela estivesse sentindo, afaguei seus cabelos, ainda com meus braços em volta do seu corpo, e sussurrei para acalma-la.
- Está tudo bem, Jade, tudo bem. Eu estou aqui! -continuamos na mesma posição, até que ela tomou a iniciativa de sair do meu abraço e me olhar de frente. Seu choro havia parado, mas isso não significava que ela estava bem- O que houve? -passei meu polegar por sua bochecha, acariciando e observando seu rosto.
- A mulher que me fez voltou. -disse com mágoa.
- Como assim? A sua mãe voltou?
- É, na verdade ela só deveria ser minha mãe, na prática a história é outra.
- E cadê ela? Por que você ta chorando? -peguei sua mão, guiando-a até o sofá, onde nos sentamos um de frente para o outro.
- Se lembra da mulher loira que andava me seguindo? -eu assenti- Então... -deixou a frase no ar, enquanto seus olhos marejavam novamente.
- Como você descobriu?
- Ela me contou, estávamos juntas agora.
- Certo, mas não entendi direito porque está chorando, ela voltar não deveria ser bom?
- Digamos que eu deixasse de lado o fato dela ter me abandonado ainda bebê, e focasse na sua volta, mesmo assim seria uma merda. -Jade suspirou- Ela voltou pra buscar dinheiro, não por arrependimento ou coisa do tipo.
- Isso significa que ela não merece nem que você se sinta mal por causa dela!
- Eu sei, eu odeio me sentir assim. Mas é difícil, sabe? Quando eu era criança eu tinha minha tia, mas fui crescendo, me tornei adolescente e comecei a entender melhor as coisas. Por mais que eu guardasse muita mágoa, no fundo, eu ainda tentava criar justificativas para ela ter ido. E hoje, eu descobri que eram tudo ilusões infantis, e que essa mulher é realmente horrível! -as lágrimas voltaram a rolar pelo rosto dela, e ao vê-la nesse estado eu sentia como se meu coração estivesse se quebrando.
- Eu estou aqui pra você, não precisa chorar. -sequei suas lágrimas com delicadeza- Estou com você, Jade! -afirmei encarando seus olhos verdes molhados, e a abracei outra vez.
- A mulher que me fez voltou. -disse com mágoa.
- Como assim? A sua mãe voltou?
- É, na verdade ela só deveria ser minha mãe, na prática a história é outra.
- E cadê ela? Por que você ta chorando? -peguei sua mão, guiando-a até o sofá, onde nos sentamos um de frente para o outro.
- Se lembra da mulher loira que andava me seguindo? -eu assenti- Então... -deixou a frase no ar, enquanto seus olhos marejavam novamente.
- Como você descobriu?
- Ela me contou, estávamos juntas agora.
- Certo, mas não entendi direito porque está chorando, ela voltar não deveria ser bom?
- Digamos que eu deixasse de lado o fato dela ter me abandonado ainda bebê, e focasse na sua volta, mesmo assim seria uma merda. -Jade suspirou- Ela voltou pra buscar dinheiro, não por arrependimento ou coisa do tipo.
- Isso significa que ela não merece nem que você se sinta mal por causa dela!
- Eu sei, eu odeio me sentir assim. Mas é difícil, sabe? Quando eu era criança eu tinha minha tia, mas fui crescendo, me tornei adolescente e comecei a entender melhor as coisas. Por mais que eu guardasse muita mágoa, no fundo, eu ainda tentava criar justificativas para ela ter ido. E hoje, eu descobri que eram tudo ilusões infantis, e que essa mulher é realmente horrível! -as lágrimas voltaram a rolar pelo rosto dela, e ao vê-la nesse estado eu sentia como se meu coração estivesse se quebrando.
- Eu estou aqui pra você, não precisa chorar. -sequei suas lágrimas com delicadeza- Estou com você, Jade! -afirmei encarando seus olhos verdes molhados, e a abracei outra vez.
Jade POV
Aquelas palavras de segurança, e o calor da pele dele eram o que eu precisava. Neymar me deixava a vontade o suficiente para desabafar e ficar totalmente a vontade com ele. Era surreal o quanto aquele homem me fazia bem, e eu só queria ele naquele momento.
Desfiz abraço, colando nossos lábios em seguida.
Desfiz abraço, colando nossos lábios em seguida.
- Só me faz esquecer isso, por favor, eu quero você! -afirmei parando o beijo, e no fim da frase o beijei novamente, passando minhas unhas por sua nuca. Subi no colo
dele empurrando seu peito até suas costas encostarem no sofá. Neymar colocou
suas mãos por dentro da minha blusa agarrando minha cintura, ele ficou de pé
tão rápido que mal tive tempo de me agarrar a ele, Neymar pôs as mãos na minha
bunda e me carregou até o quarto. Ele mal tinha me colocado na cama e nós já estávamos
arrancando nossas roupas foras. Eu
estava ofegante só de sentir a trilha de beijos que ele fazia do meu pescoço
até meu ventre, então eu senti sua língua quente, bem lá embaixo fazendo círculos
lentos. Agarrei os cabelos dele quando seus lábios prenderam meu clitóris.
Gemi. Algo estava vindo, me concentrei naquilo que eu tanto queria e senti meu clitóris
pulsar. Ainda estava ofegante e de olhos fechados quando Neymar começou a me beijar. Criei forças, mas ainda estava
mole, derrubei seu corpo na cama e subi em cima dele. Eu sentia meu sexo quente
e molhado. E naquele momento eu só pensava em ter o Neymar dentro de mim.
Agarrei seu membro e o masturbei devagar. Ele soltou um ruído mordendo os
lábios. Passei a cabeça do seu pau na minha entrada e gemi. Ele era ainda mais
gostoso sem nada entre nós. Fui descendo no seu membro bem devagar...
- Jade...
- Shhh...
confio em você, confie em mim. – eu sentia seu membro me preenchendo ainda
mais.
- Você é
minha ruína. – sorri do seu drama.
- Relaxa...
sente como isso é bom. – senti que ele estava todo dentro de mim. Mordi seu
pescoço beijando seus lábios. Comecei a me movimentar para frente e para trás,
me esfregando bem devagar nele. Seus dentes prenderam meu lábio inferior os
puxando e logo em seguida ele os chupou. Seus dedos beliscavam meus mamilos e
eu só ficava mais e mais molhada.
- Você vai
acabar comigo, Jade. – sua voz era tão rouca que me fazia arrepiar. Nossos
olhos não perdiam o contato visual. O verde dos seus olhos estava escuro. – Jade...
eu...
- Shh... –
cada segundo que se passavam só nos deixa loucos. Eu não conseguia me segurar, os
gemidos altos eram em vão. Neymar gostava de me ouvir e não fazia questão de
esconder sua satisfação. Meu corpo já ficava arrepiado e mole, eu não conseguia
ouvir mais nada ao nosso redor, apenas meus gemidos e as palavras sujas que
Neymar falava. Gozei pela segunda vez. Neymar me tirou de cima dele e começou a
se masturbar, ele estava perto. Tirei suas mãos do seu membro e o coloquei na boca,
comecei a suga-lo até que senti seu gozo descer garganta abaixo. Estávamos
suados. Cai em cima dele, ouvindo seu coração frenético. Ele estava ofegante e
eu também. Neymar me abraçou e beijou meus cabelos, me aconcheguei em seus
braços e ali ficamos, sem falar nada. E nem precisava, eu estava onde queria,
com quem queria, e por mim não sairia dali tão cedo. Se isso não é estar no paraíso,
eu não sei dizer o que é. Pois aqui, nesse quarto, nessa cama e nesses braços, é
o meu paraíso. E ninguém pode me dizer ao contrário. Nada nem ninguém me trazem
mais paz que esse homem. É aqui onde me sinto segura, nesses braços que me
cercam, nesse calor que me aquece, e é esse coração frenético que ouço que eu
amo.
Nossos olhos não deixavam de encarar uns aos outros, já estávamos deitados frente a frente, e sua mão passeava pelo meu rosto em toques suaves. Era indescritível a imensidão de bons sentimentos que ele despertava em mim.
- O que foi?
- O que foi o que? -sorriu.
- Fica me olhando. -expliquei e seu sorriso se alargou.
- Acho que eu não deveria dizer...
- Deveria sim, por que não?
- Não quero que se sinta pressionada.
- Neymar, -suspirei, acariciando seu rosto- é só dizer.
- Talvez eu...talvez eu ame você. -admitiu com certo receio, mas eu nunca poderia ter ouvido algo melhor.
- Talvez?
- Não. Eu amo você! -afirmou com convicção e sorriu. Suas palavras eram como uma fonte de luz para mim, que só trazia paz e uma felicidade imensurável. Eu só queria ficar para sempre ao lado dele, ele que me fazia sentir o que ninguém jamais foi capaz, ele que me mostrou o amor.
Cheguei mais perto, abraçando-o novamente, ficando com o rosto na curva de seu pescoço, e me embriagando em seu cheiro, o melhor de todos os aromas. Não sei quanto tempo exatamente nós ficamos abraçados, mas eu estava quase adormecendo, quando sua voz soou, chamando minha atenção.
- Por que nós não vamos tomar um banho juntinhos? -mesmo sem vez seu rosto, eu sabia que a pergunta havia feita em meio a um sorriso.
- Gostei da ideia, mas vai indo na frente. -respondi, me deitando ao lado dele novamente.
- O que foi? Cansei você? -perguntou dando um sorriso.
- Acho bom é você ir se preparando para o segundo round quando eu entrar naquele banheiro. -mordi o lábio, e ele riu de forma maliciosa, balançando a cabeça negativamente. Ele levantou em seguida, me dando ampla visão de sua excitação, rumando para o banheiro.
Permaneci pelo menos mais uns cinco minutos deitada, até me levantar e ir ao seu encontro. Assim que coloquei meus pés no chão, e dei o primeiro passo, notei algo estranho no assoalho amadeirado que era sempre tão brilhoso. Quando pisei, a tábua se mexeu, era como se tivesse sido tirada de lá, e colocada da forma errada, aquilo me despertou curiosidade.
- Jade...já estou cansado de esperar, amor. -Neymar gritou de dentro do banheiro, competindo com o barulho da água do chuveiro. Sorri com suas palavras.
- Já estou indo! -gritei de volta, ouvindo ele reclamar algo que não entendi. Eu realmente pensei em ignorar aquela tábua idiota e seguir ao encontro dele, mas não foi isso que fiz. Puxei um dos lençóis brancos da cama, e o prendi em volta do meu corpo, em seguida me sentei no chão, e tirei a madeira de seu lugar, percebendo, assim, que ela funcionava como uma espécie de tampa, escondendo um fundo falso. Lá dentro, encontrei uma pasta grossa, cheia de papéis, uma pistola carregada, e um distintivo reluzente do Serviço Secreto Britânico. O que era aquilo, e por que Neymar estava escondendo em seu quarto?
Abri a pasta, para procurar ali alguma explicação, mas encontrei outra coisa. Na primeira folha que peguei havia uma lista de informações, e aquelas informações eram sobre mim; da minha altura aos meus horários e hábitos, estava exatamente tudo impresso ali, e um clipes de papel prendia algumas fotos minhas, fotos que pareciam ter sido tiradas por paparazzis. Vasculhei mais, achando mais listas de informações, dessa vez eram do Matthew e dos meninos, juntamente com fotos, semelhantes as minhas. O detalhe era que todas essas folhas possuíam o brasão da Inglaterra impresso na parte de cima, evidenciando que aqueles eram documentos oficiais.
Uma arma, um distintivo do Serviço Secreto, documentos oficiais repletos de informações sobre nossa quadrilha, Neymar surgir do nada na minha vida. Comecei a juntar as peças...e não, não, não podria ser!
Neymar era um policial, um policial que carregava a missão de prender a minha equipe, de prender a mim. E pior, um policial pelo qual eu estava perdidamente e completamente apaixonada. O desgraçado estava brincando com os meus sentimentos, para, no fim, me jogar dentro de uma cela de um presídio para que eu apodrecesse por lá.
Como eu podia ter sido tão burra, tão cega? Matthew estava certo o tempo inteiro! Neymar nunca me amou, ele não passava de um mentiroso que estava me usando. Senti lágrimas rolando pelo meu rosto, e sua voz me tirou dos meus pensamentos.
- Amor, você demorou demais, vim te buscar, e...-ele parou de falar, provavelmente havia reparado na cena. Levantei meu rosto para olha-lo. Neymar, com uma toalha preta em volta da cintura, me olhava com a expressão mais assustada que eu já vi, e estava até pálido- Jade, eu posso explicar! -caminhou na minha direção, mas eu me levantei, dando passos para trás, e posicionando a pistola em sua direção.
- Pode explicar o que? Que você mentiu, que você só fez esse tudo para me prender, seu filho da puta! -gritei, as lágrimas já estavam descontroladas.
- Não, não é nada disso. Eu te amo! -fechei meus olhos, aquelas palavras me feriram como facadas, ele era um mentiroso.
- Eu confiei em você, Neymar. Eu confiei! -eu ainda gritava, não possuía mais muito controle sobre minhas ações.
- Eu largo tudo, eu prometo, eu largo! -juntou as mãos, realmente implorando.
- Você colocou em risco todas as pessoas que eu me importo! -direcionei a arma na direção de seu peito, minhas mãos estavam trêmulas, meu corpo inteiro estava, e eu ainda chorava.
- Jade, por favor, eu posso explicar. Confia em mim! -seus olhos verdes marejaram.
- Você me traiu, Neymar! -afirmei, e num impulso, puxei o gatilho. Eu atirei. Eu baleei o homem que eu amo!
Meninasssss, desculpem a gente pela demora. Mas nós duas trabalhamos bastante nesse capítulo pra ele sair do jeito que imaginávamos, então, esperamos de verdade, que vocês gostem!
Eu (Bia), queria falar um pouquinho com vocês. No próximo fim de semana eu vou me mudar para a faculdade, vou morar "sozinha", e isso quer dizer que meu tempo livre vai diminuir e muito! Na próxima semana não vai ter como postar, é a última semana com minha família e meus amigos, então preciso aproveitar muito, e no domingo vai ser meu primeiro dia na cidade nova, realmente eu espero que vocês entendam! Prometo que tentarei escrever o mais rápido possível. Não nos abandonem, amamos vocês!
Qualquer coisa falem com a gente no twitter da fic @fanficsnjr_, ou no meu @pridenjrtw
E quem quiser, pode deixar o nome e o número, pra entrar no grupo de leitoras/escritoras mais doido e amado, nosso Readers. Enfim, beijo